Maldita sina essa, dos amantes:
Não ter p´ra sempre o amado.
Maldita sina dos amados:
Não ter p´ra sempre o amor do amante
E quando a sina é dos cantantes,
Nem sempre é real o amor falado.
Mas como são poetas e desnaturados,
Imaginam um tal de Amor,
Que se faz nos leigos, desejado.
Maldita ousadia dos poetas,
Somente pelo seu desejo maltratados.
Pois mesmo que feliz um beijo,
Faz-se um poeta, amargurado.
E maldita a lição desses poetas
De coração desembestado,
Inconseqüentes, sem pesar
De nossa sanidade.
E agora, no acre do amor que cremos,
Não nos satisfazemos
Com a poesia da saudade.
maldita (na) madrugada fria, a ler a poesia.
ResponderExcluiro silêncio contribui pra lágrima que reflete a nostalgia dos últimos dias.
ê, saudade... ê, coração desembestado!
não é que o poeta acertou em cheio?
viado.