Voltei a escrever porque senti saudade.
É fato conhecido de meus amigos o carinho que tenho pela palavra escrita. Carinho que fornecerá os ingredientes de vários textos por vir. E antes de iniciar mais essa aventura blogueira, tenho alguns débitos a comentar.
Devo minha distância desse mundo à minha preguiça e à prezada educação formal. Mas à última, também devo minha retomada da vontade de escrever. Não me conformo – ainda que entenda – com um fato: o lugar que mais nos faz escrever transforma esse ato em algo sacal. Para mim – essa expressão será implícita em todos os próximos textos - escrever é expressão de alta liberdade, concordam? Então o que fazemos na Academia é apenas esboçar, ou redigir.
Vejam bem, caros leitores, (prepotência de que haverá plural aqui) eu não preciso colocar a referência da música supracitada. Se você não conhece, não sabe o que está perdendo. Se a conhece, encontrará cada verso esparramado por aqui. Aí está uma grande falta da ciência para o escritor, ela não nos permite a ironia. O subentendido é escamoteado. Pobre dele! Entretanto não é novidade que na exclusão se faz ciência e vice-versa. Pergunto-me se a falta de espaço para o sarcasmo é por questões metodológicas ou por serem incapazes de entender mesmo. Eis que recorro à psicanálise porque ela sim, para a qual a ciência moderna olha suspeitamente, incorpora a ironia. Minha ignorância sobre o tema me faz parar por aqui.
Devo agradecer ao meu irmão, Breno, que está fazendo o layout do blog enquanto eu escrevo essa introdução.
Por último, devo agradecer meu retorno a minha amiga Raquel, que não faz idéia da importância que está tendo agora. A frase foi simples e, por isso, do meu tipo favorito: - você não é pesquisador, é literato!
Aguardo ansiosamente a companhia de vocês nessa empreitada de idéias contraditórias, textos de referencial duvidoso, súplicas arrogantes e inocência Romântica (e que saudade de falar desse erre maiúsculo!).
Yes, I can!
Yes, you can!
ResponderExcluirBelo texto introdutório. Acho que é a primeira vez em que nosso ato de blogar é feito em concomitância. E será um deleite tê-lo de volta à literatura virtual. Um leitor, pelo menos, já tens garantido.
Que essas linhas irritantemente bem-traçadas da escrita virtual ganhem um pouco mais de caos graças às tuas palavras.
Grato pelos créditos ao layout. Reitero que fiquei com inveja dele... mas presente é presente.
Aguardo ansioso por mais escritos.
Beijo, Minha Flor.
Yes, you can! [2]
ResponderExcluirBeiber que esta seja uma forma de destilar parte da sua ânsia literária, mas peço que guarde um pouco para seus textos produzidos dentro daquele calabouço frio e escuro no qual vc está metido.
Ah, feliz por de alguma forma fazer parte disso. Meu barroquinho preferido \o/
um abraço enorme
da já leitora.
Raquel
para deleite do autor, eis que a "prepotência de que haverá plural aqui" faz-se fato.
ResponderExcluiré bonitinho ver energias canalizadas a algo útil. ainda mais quando a motivação para tal é a saudade. palavra bonita, essa.